O presidente da Abendi, Ricardo Caldeira, trouxe uma reflexão direta sobre o presente e o futuro do END no Brasil. Um país com dimensões continentais, indústria forte, grandes investimentos e enorme potencial. Mas, segundo ele, o grande desafio segue sendo um só: transformar oportunidades em realidade.
“A maior missão do Brasil hoje é transformar tantas oportunidades em realidade.”
O Brasil como país de oportunidades
O Brasil reúne características únicas no cenário global: diversidade industrial, grandes projetos de infraestrutura, investimentos constantes em energia, óleo e gás, mobilidade, mineração e manufatura. Para Ricardo Caldeira, não falta oportunidade. Falta estruturar essas oportunidades para que se convertam em desenvolvimento efetivo.
Quando o tema é inspeção e Ensaios Não Destrutivos, o potencial é igualmente amplo. A atividade é estratégica para a segurança, a produtividade e a longevidade dos ativos industriais. Mas o avanço precisa ser conduzido de forma coordenada.
Conteúdo nacional, pesquisa e desenvolvimento
Um dos pontos centrais da fala de Caldeira é a importância de fortalecer o conteúdo nacional. Para ele, investir em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação é essencial para que o país não apenas consuma tecnologia, mas também produza conhecimento, soluções e inteligência própria.
Esse movimento é decisivo para elevar o nível técnico da indústria brasileira e gerar autonomia tecnológica no longo prazo.
Certificação e formação de pessoas
O mesmo raciocínio vale para a formação profissional. Segundo o presidente da Abendi, não há transformação possível sem pessoas preparadas. A certificação e a qualificação técnica precisam caminhar junto aos investimentos em infraestrutura e tecnologia.
Formar profissionais, ampliar o acesso ao conhecimento e estruturar processos de certificação são ações indispensáveis para que o END acompanhe o ritmo de crescimento da indústria nacional.
Execução como desafio estrutural
Na visão de Ricardo Caldeira, o Brasil já possui praticamente todos os elementos para dar um salto estrutural no END: indústria, demanda, investimento e capacidade técnica.
O desafio, portanto, não é criativo. É de execução, coordenação e continuidade.
“Transformar oportunidades em realidade é, certamente, o nosso maior desafio.”
Essa transformação exige visão de longo prazo, planejamento técnico e compromisso institucional com a formação de um ecossistema sólido.
O Brasil no contexto global do END
Ao longo do Conaendi 2025, especialistas de diferentes países destacaram temas como escassez de profissionais, avanço tecnológico e uso da inteligência artificial. A visão do Brasil, trazida por Ricardo Caldeira, conecta todos esses pontos a uma dimensão estratégica: a capacidade de transformar potencial em resultado concreto.
O futuro do END no país passa por tecnologia, sim. Mas passa sobretudo por pessoas, pesquisa, certificação e execução estruturada.
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